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ANA prevê interrupção de combustível no aeroporto de Lisboa a partir do meio dia

No aeroporto de Faro já foram atingidas as reservas de emergência, estando o fornecimento de combustível suspenso pelas empresas petrolíferas desde ontem à noite, avança a ANA.
  • Rafael Marchante/Reuters
16 Abril 2019, 11h29

O aeroporto Humberto Delgado em Lisboa deverá ver interrompido a interrompido o abastecimento de combustível pelas empresas petrolíferas a partir do meio-dia, segundo um comunicado da  ANA Aeroportos de Portugal, emitido esta terça-feira. Esta interrupção deve-se à greve das motoristas convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).

Em relação ao aeroporto de Faro a entidade refere que já foram atingidas as reservas de emergência, estando o fornecimento de combustível suspenso, pelas empresas petrolíferas, desde ontem à noite, “não tendo sido assegurados os serviços mínimos, e em função do tempo necessário para a requisição civil ter efeitos práticos, os nossos aeroportos podem ter disrupções de serviço ao nível operacional”, indica o documento.

A ANA diz ser “totalmente alheia” a esta situação, lamentando o transtorno causado aos passageiros e que a toda situação possa ser resolvida com a máxima urgência pelas autoridades competentes, salientando que os “passageiros com voos nos aeroportos de Lisboa e Faro devem informar-se junto das companhias aéreas”.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica, tendo sido impugnados os serviços mínimos definidos pelo Governo.

Ao início da manhã, segundo o SNMMP, cerca de 40% a 50% dos postos e abastecimento já estavam sem combustível.

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