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Anfíbio, um restaurante com personalidade e atitude

O nome deve-se ao facto de o edifício, projetado por Carrilho da Graça, ficar em parte dentro de água.
25 Junho 2023, 21h00

Foram meses de antecipação, até que abril trouxe a notícia: o Anfíbio de Miguel Rocha Vieira abriria finalmente portas. Aconteceu devagar, no final desse mês, e foi acelerando. Não se pode dizer que já esteja em velocidade de cruzeiro, mas para lá caminha. Depois da espera, em busca da perfeição, o chef não quer dar um passo em falso. Segue firme com uma carta curta, mas diferente, e um restaurante todo envidraçado mesmo em cima do rio, com 130 lugares, que já começa a dar que falar. O nome deve-se ao facto de o edifício, projetado por Carrilho da Graça, ficar em parte dentro de água.

A carta foi pensada para que a equipa da sala pudesse também ganhar destaque, referindo-se à necessidade de formar a equipa de sala para servir os pratos que se finalizam na mesa, como é o caso do Brás do mar com camarão da costa e molho de crustáceos (17€), envolvido à frente do cliente e que se faz acompanhar das cabeças de camarão, servidas qual snack, ou com a cavala em escabeche como “lá em casa” (12€), acompanhada de pão alentejano molhadinho. Nas entradas, destaca-se ainda o ​​tártaro de novilho (15€), servido em finas fatias de cecina, com batatas soufflé, e o tutano na brasa (15€), com salsa, alcaparras e limão, servido com mandioca em carvão.

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