Angola vai voltar à aposta nos jogos sociais. O governo angolano aprovou a criação de uma entidade para gerir o novo modelo de concessão de jogos sociais, participada em 45% pelo Estado e em consórcio com privados.
Lotaria, totoloto, raspadinhas e “Angomilhões” são os jogos que o país liderado por José Eduardo dos Santos deverá ter em breve, devido à Estratégia de Captação do Mercado de Jogos Sociais, um documento aprovado em finais de junho, de acordo com o despacho a que a agência Lusa teve acesso.
O diploma “impõe a intensificação do processo de diversificação das fontes de financiamento do Estado” e estabelece que sejam lançados pelo consórcio jogos sociais desde a lotaria, nacional e instantânea, ao loto, totobola, totoloto, totogolo, raspadinhas, apostas hípicas e o “Angomilhões”.
“A constituição da solução empresarial do tipo consórcio proporciona a elasticidade necessária para que o seu formato empresarial evolua de acordo com as circunstâncias e a evolução do negócio”, refere a lei, segundo a mesma agência noticiosa. Por exemplo, o totobola será reintroduzido, depois de a instituição do jogo em Portugal, em 1961, ter sido estendida às então colónias portuguesas.
No início da operação, a entidade vai ser detida em 45% do seu capital social pelo Estado e os restantes 55% “repartidos entre as entidades privadas”, sendo que a “preferência” vai recair sobre as firmas com 51% de capital social angolano que apresentem as “melhores propostas”.
Os resultados líquidos da exploração dos jogos deverão ser distribuídos pelo financiamento de projetos comunitários e políticas do Estado (50%), Fundo Especial do Jogo (15%), Consórcio (25%) e Supervisão dos Jogos (10%) e destinar-se-ão a apoiar políticas públicas sociais e iniciativas comunitárias.
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