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Angola vai ter mais duas empresas de lapidação de diamantes

Participação de 10% na SPD, empresa de parceria público-privada, orçada em cinco milhões de dólares (4,35 milhões de euros), surge para “dar espaço à iniciativa privada, com a Sodiam a dar apenas o respetivo suporte”.
Amit Dave / Reuters
12 Fevereiro 2019, 15h36

Angola vai contar, até abril, com mais duas fábricas de lapidação de diamantes, uma em Luanda e outra na Lunda Sul, esta última estimada em 10 milhões de dólares, anunciou hoje a Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam).

“Se pensarmos que queremos ter na fábrica de Saurimo [Lunda Sul] cerca de 200 trabalhadores e evoluir para mais de 300, acreditamos que o investimento andará à volta dos 10 milhões de dólares (8,7 milhões de euros)”, disse hoje o presidente do conselho de administração da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa.

Falando aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração da nova fábrica de lapidação de diamantes, liderada pela Stone Polished Diamond (SPD), onde a empresa pública tem uma participação de 10%, Eugénio Bravo da Rosa assegurou que Luanda deve também contar, até março, com uma nova fábrica.

Segundo o presidente da Sodiam, a participação de 10% na SPD, empresa de parceria público-privada, orçada em cinco milhões de dólares (4,35 milhões de euros), surge para “dar espaço à iniciativa privada, com a Sodiam a dar apenas o respetivo suporte”.

“Vai contribuir para a venda dos diamantes brutos que vão ser necessários para garantir a continuidade desta unidade fabril de lapidação de diamantes”, afirmou.

Eugénio Bravo da Rosa garantiu igualmente que, em Angola, existem mais espaços para acomodar novas empresas do setor, estando previsto para Luanda, em março, o início da construção de uma nova fábrica de lapidação com maior capacidade do que a hoje inaugurada.

“Terá uma capacidade de lapidação superior e temos espaço para acomodar mais fábricas. Está já projetada uma para a Lunda Sul, que pensamos começar a construir no mês de março ou abril”, assegurou.

A par do Estado, adiantou, têm também participações na SPD a segunda empresa angolana de lapidação de diamantes e empresários sul-africanos.

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