A bolsa de Lisboa registou subidas expressivas na sessão desta segunda-feira e superou as principais congéneres europeias, a abrir uma semana rica em apresentação de resultados. Lá fora, a Alemanha reagiu em alta aos resultados das eleições de domingo, mas o dia foi misto no total das principais praças europeias.
O índice PSI somou 1,62% e alcançou os 6.819 pontos, a beneficiar sobretudo de valorizações em cotadas que vão apresentar contas durante a semana.
É o caso da EDP Renováveis, que ganhou 3,48% e cujas ações alcançaram os 9,21 euros, ao passo que a EDP subiu 3,33% para 3,135 euros. Em simultâneo, a NOS registou um incremento de 3,17% até aos 3,91 euros, enquanto a Jerónimo Martins avançou 2,70%, alcançando os 20,52 euros. Ao mesmo tempo, o BCP adiantou-se 1,56% e atingiu 0,5584 euros nas negociações.
A par da Mota-Engil, cujos títulos deram um salto de 0,27% para 3,012 euros, todas estas empresas apresentarão as contas referentes ao exercício de 2024. As primeiras são o BCP, EDP Renováveis e NOS (todas na quarta-feira), seguidas pela EDP e Mota-Engil (ambas na quinta-feira).
No ‘vermelho’, a Semapa derrapou 1,27% e ficou-se pelos 15,56 euros, ao passo que a Galp contraiu 0,73% para 14,94 euros nas negociações.
Os dados revelados pelo Eurostat confirmam que a inflação marcou 2,5% em janeiro (2,4% em dezembro), em linha com as expetativas, pelo que não mexeram muito com os investidores.
Entre os mais importantes índices europeus, a Alemanha destacou-se pelos melhores motivos, já que o DAX, índice de referência em Frankfurt, ganhou 0,63%. Seguiram-se acréscimos de 0,46% em Espanha e 0,20% em Itália, mas nem tudo foi positivo.
O índice agregado Euro Stoxx 50 caiu 0,51%, ao mesmo tempo que se observaram recuos de 0,78% em França e 0,07% no Reino Unido.
Esta terça-feira, os mercados internacionais continuam sujeitos a eventuais avanços e recuos respeitantes a um futuro governo na Alemanha. Os sociais-democratas da CDU venceram nas urnas, mas vão precisar de formar uma coligação para que possam apresentar um governo maioritário.
Em termos macro, destaque para a Alemanha, que confirma os dados do PIB no quarto trimestre, sendo que as perspetivas apontam para decréscimos em cadeia e homólogos na ordem de 0,2%, que significam o segundo ano consecutivo em contração.
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