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Ânimo em cotadas que vão apresentar contas coloca PSI acima das congéneres europeias

As principais bolsas do bloco europeu registaram um dia misto, contrariado por uma aceleração do PSI, com subidas expressivas observadas em 4 das 5 cotadas no índice que apresentam contas esta semana.
25 Fevereiro 2025, 07h00

A bolsa de Lisboa registou subidas expressivas na sessão desta segunda-feira e superou as principais congéneres europeias, a abrir uma semana rica em apresentação de resultados. Lá fora, a Alemanha reagiu em alta aos resultados das eleições de domingo, mas o dia foi misto no total das principais praças europeias.

O índice PSI somou 1,62% e alcançou os 6.819 pontos, a beneficiar sobretudo de valorizações em cotadas que vão apresentar contas durante a semana.

É o caso da EDP Renováveis, que ganhou 3,48% e cujas ações alcançaram os 9,21 euros, ao passo que a EDP subiu 3,33% para 3,135 euros. Em simultâneo, a NOS registou um incremento de 3,17% até aos 3,91 euros, enquanto a Jerónimo Martins avançou 2,70%, alcançando os 20,52 euros. Ao mesmo tempo, o BCP adiantou-se 1,56% e atingiu 0,5584 euros nas negociações.

A par da Mota-Engil, cujos títulos deram um salto de 0,27% para 3,012 euros, todas estas empresas apresentarão as contas referentes ao exercício de 2024. As primeiras são o BCP, EDP Renováveis e NOS (todas na quarta-feira), seguidas pela EDP e Mota-Engil (ambas na quinta-feira).

No ‘vermelho’, a Semapa derrapou 1,27% e ficou-se pelos 15,56 euros, ao passo que a Galp contraiu 0,73% para 14,94 euros nas negociações.

Os dados revelados pelo Eurostat confirmam que a inflação marcou 2,5% em janeiro (2,4% em dezembro), em linha com as expetativas, pelo que não mexeram muito com os investidores.

Entre os mais importantes índices europeus, a Alemanha destacou-se pelos melhores motivos, já que o DAX, índice de referência em Frankfurt, ganhou 0,63%. Seguiram-se acréscimos de 0,46% em Espanha e 0,20% em Itália, mas nem tudo foi positivo.

O índice agregado Euro Stoxx 50 caiu 0,51%, ao mesmo tempo que se observaram recuos de 0,78% em França e 0,07% no Reino Unido.

Esta terça-feira, os mercados internacionais continuam sujeitos a eventuais avanços e recuos respeitantes a um futuro governo na Alemanha. Os sociais-democratas da CDU venceram nas urnas, mas vão precisar de formar uma coligação para que possam apresentar um governo maioritário.

Em termos macro, destaque para a Alemanha, que confirma os dados do PIB no quarto trimestre, sendo que as perspetivas apontam para decréscimos em cadeia e homólogos na ordem de 0,2%, que significam o segundo ano consecutivo em contração.

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