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Ano de 2025 promete ser risonho para os mercados

A previsão é de uma inflação em queda e descidas nas taxas de juro, num contexto favorável para a economia, mas não isento de riscos geopolíticos e da nova conjuntura do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
7 Dezembro 2024, 13h17

O potencial de valorização das bolsas vai permanecer em alta no próximo ano, embora as projeções sejam inferiores à realidade atual, com um cenário mais positivo para os Estados Unidos do que para a Europa.

A previsão é de uma inflação em queda e descidas nas taxas de juro, num contexto favorável para a economia, mas não isento de riscos geopolíticos e da nova conjuntura do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

As gestoras concordam que a maioria dos mercados enfrentará um 2025 positivo, embora mais volátil do que o ano que termina.

Acreditam que as valorização serão mais significativas nos EUA do que na Europa, prevendo que tanto a Reserva Federal dos EUA (Fed) quanto o Banco Central Europeu (BCE) manterão uma política monetária voltada para a redução das taxas de juro.

Tanto o BBVA Asset Management quanto o Santander Asset Management antecipam um cenário positivo para os mercados no próximo ano, com a expectativa de que as economias continuem num ciclo de crescimento, impulsionado por mais cortes nas taxas por parte do BCE e da Fed.

A gestora do BBVA estima que, apesar de um cenário de “incerteza”, as bolsas têm potencial de valorização e a renda fixa apresenta uma rentabilidade esperada positiva. Assim, prevê que as carteiras mistas, incluindo as conservadoras, poderão novamente obter resultados positivos em 2025, com um crescimento dos lucros de 9% nos EUA, 5% na Europa e 8% em Espanha.

Entre os riscos identificados pelo BBVA, destaca-se a possível escalada de tarifas comerciais anunciada por Donald Trump, cujos efeitos na atividade e nos preços podem começar a ser sentidos na segunda metade do ano.

A incerteza política em França, a situação na Coreia do Sul e os conflitos no Médio Oriente e entre a Rússia e a Ucrânia também são fatores de preocupação.

No que diz respeito à renda fixa, o cenário é considerado “ideal”, com a inflação controlada e expectativas de novas quedas nas taxas de juro, permitindo que os investidores retirem benefícios de rentabilidades positivas na forma de juros e de um baixo risco ou volatilidade, especialmente em comparação com outros ativos.

 

 

 

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