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António Costa: “Travão de 25 euros no IUC vai manter-se em 2025 e por aí adiante, assim a direita não volte ao Governo”

A abrir o debate, o primeiro-ministro realçou que “este ano, a direita já nem se interessa por salários nem pelo IRS, desta vez denunciando a subida do IUC. Cada cidadão que vai pagar o seu IUC, pagará no máximo dos máximos 25 euros ao longo de 2024”, garantiu.
30 Outubro 2023, 15h17

António Costa abriu o debate do Orçamento do Estado 2024 a referir-se ao Imposto Único de Circulação (IUC), prevendo que o debate em torno deste documento orçamental vá centrar-se no IUC, quando no ano passado essa discussão esteve em torno do “corte de mil milhões de euros nas pensões”.

“Há um ano, neste debate orçamental, o tema era o tal corte de mil milhões de euros das pensões. A oposição insistiu e espalhou cartazes pelo país. Um ano depois, os pensionistas sabem bem a verdade: não houve corte de pensões e todos sabemos quem falou verdade”, começou por referir o primeiro-ministro.
Destacou António Costa que “este ano, a direita já nem se interessa por salários nem pelo IRS, desta vez denunciando a subida do IUC. Até lá, cada cidadão que vai pagar o seu IUC, pagará no máximo dos máximos 25 euros ao longo de 2024. Este travão vai manter-se em 2025 e o mesmo acontecerá nos anos seguintes, assim a direita não volte ao Governo”.
“E porque quer a oposição reduzir o debate do OE ao IUC? porque não quer discutir salários, pensões, IRS, pensões sociais, investimento público e os bons resultados orçamentais”, referiu o chefe do Governo.
“E mais: a direita continua sem se interessar pelos salários e rapidamente se desinteressou do IRS. Mais uma vez, tal como no ano passado, a oposição quer assustar os portugueses. Desta vez anunciando aumentos estratosféricos – em alguns casos de cerca de 1000% do IUC. Daqui a um ano todos saberão quem falou verdade”, disse.
“Nós iremos centrar a discussão do orçamento naquilo que verdadeiramente ele é: um instrumento de boa política económica. Para enfrentar tempos de incerteza, com o reforço dos rendimentos das famílias e o aumento do investimento”, sustentou.
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