A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que a comunidade internacional deve redesenhar e reequilibrar as suas economias e sociedades depois da pandemia da Covid-19, que “expôs a fragilidade global” em temas que vão bem mais além da saúde.
“É imperativo que o mundo seja reimaginado, reconstruído, redesenhado com novo equilíbrio e vigor”, disse o secretário geral da ONU numa videoconferência para apresentação da 51ª edição do Fórum Económico Mundial (WEF), que se vai realizar em Davos entre os dias 26 e 29 de janeiro de 2021.
António Guterres explicou à audiência que, depois de forçar à paragem das economias, o vírus expôs problemas globais “que não se limitam aos sistemas de saúde, mas também às mudanças climáticas descontroladas, níveis insustentáveis de desigualdade e ciberespaço anárquico”.
É por esse motivo que o ex-primeiro ministro português considera que os países precisam de “reequilibrar o investimento em ciência e tecnologia e avançar com a transição para zero emissões” de gases com efeito de estufa, de acordo com as declarações citadas pela agência noticiosa ‘Efe’.
Esse é um dos temas que estará em cima na mesa no próximo Fórum Económico Mundial, que irá contar com sessões presenciais na Suíça e online. “Temos apenas um planeta e sabemos que as mudanças climáticas podem ser o próximo desastre global, com consequências ainda mais dramáticas para a humanidade”, disse Klaus Schwab, fundador do WEF, em comunicado.
O encontro de 2021, subordinado ao tema “The Great Reset” (“O grande reinício”), permitirá que milhares de jovens em mais de 400 cidades possam interagir com os líderes mundiais, segundo a informação divulgada pela organização da cimeira.
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