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António José Seguro apresenta candidatura a Belém em nome de um país mais “justo e de excelência”

O candidato fez a sua apresentação oficial nas Caldas da Rainha, assumindo que esta candidatura não é, nem nunca será partidária. “Aqui não há reserva do direito de admissão, para mim não há portugueses bons, nem maus. Não há portugueses de primeira ou de segunda”, afirmou.
Manuel de Almeida/LUSA
15 Junho 2025, 16h51

António José Seguro é candidato à Presidência da República. A candidatura oficial foi apresentada este domingo nas Caldas da Rainha e com o antigo secretário-geral do Partido Socialista a assumir que tem como objetivo unir o país para que este possa ser mais “justo e de “excelência.

“Portugal precisa de um rumo e de uma estratégia. Precisamos de governos de projetos e não governos de turnos. Tem de haver estabilidade e previsibilidade, só assim o país consegue trazer investimento tão importante para a nossa economia. É função do Presidente exigir que todos se envolvam nesse objetivo, de promover um salto qualitativo para alcançarmos um país justo e de excelência”, afirmou.

António José Seguro defendeu que a sua candidatura não é, nem nunca será partidária. “Aqui não há reserva do direito de admissão, para mim não há portugueses bons, nem maus. Não há portugueses de primeira ou de segunda”, referiu, salientando que quer um país onde o futuro não emigra e onde a política não se encontra separada da ética, nem a ética separada da política.

“O que nos falta hoje não é apenas estabilidade, é também confiança. Uma democracia de confiança, aquela em que as pessoas acreditam que o seu voto conta, que a justiça é para todos, que os políticos respondem por o que fazem e que o Estado está presente onde é preciso, com ética, competência e transparência”, sublinhou.

Para António José Seguro a sua candidatura vem no seguimento de dar aos portugueses uma nova esperança na política nacional, considerando que as pessoas estão fartas de promessas vazias, de jogos partidários e discursos que nada resolvem.

“Não venho da política tradicional, do jogo da intriga, dos joguinhos de poder. Venho com vontade de servir Portugal, com seriedade, independência e com ação. Sou livre, vivo sem amarras”, realçou, alertando que o próximo Presidente da República tem uma missão muito exigente, mas que se sente preparado para assumir o cargo.

“Tudo está em mudança, tudo é incerto, as ameaças surgem de todos os lados, de dentro e de fora. Conheço o país real, conheço a Europa, sei o que está em jogo e sei como defender Portugal com firmeza e respeito. Não preciso de aprender no cargo, chego preparado.

O antigo secretário-geral do PS defendeu que Portugal precisa de um Presidente que inspire confiança e estabilidade, que seja uma referência moral e não ruído mediático. “O Presidente deve ser um árbitro respeitado e não um jogador, ser um facilitador de consensos e não gerador de clivagens, sereno e não distante ou autoritário e com vigilância democrática”, afirmou.

António José Seguro quer ver um país a criar riqueza pois assim pode trazer progesso, mais salários e melhores pensões, medidas que para si são prioritárias, ao contrário da revisão constitucional.

“Prioritário é promover o acesso das pessoas à habitação e aos cuidados de saúde a tempo e horas, é capacitar o país para apoiar as nossas empresas, para que os nossos jovens se fixem e não emigrem”, referiu.

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