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Apagão: Despachantes denunciam custos acrescidos por atrasos na AT

“Esta falha na antecipação de uma informação essencial traduz-se, na prática, em atrasos evitáveis nas importações e em custos operacionais acrescidos para os operadores económicos”, denunciou o bastonário da ODO, Mário Jorge, em comunicado enviado à Lusa.
2 Maio 2025, 14h26

A Ordem dos Despachantes Oficiais (ODO) lamentou hoje a divulgação tardia das taxas de câmbio para determinação do valor aduaneiro para maio, pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que se traduz em custos operacionais acrescidos.

“Esta falha na antecipação de uma informação essencial traduz-se, na prática, em atrasos evitáveis nas importações e em custos operacionais acrescidos para os operadores económicos”, denunciou o bastonário da ODO, Mário Jorge, em comunicado enviado à Lusa.

Segundo a ordem profissional, a divulgação tardia daquela informação “está a gerar perturbações nos procedimentos aduaneiros, dificultando o registo atempado de declarações e comprometendo o planeamento operacional de empresas e profissionais do setor”, o que “fragiliza a confiança nos processos e cria incerteza num contexto económico exigente”.

Mário Jorge salientou também que a ODO tem vindo a defender a necessidade de estabilidade e previsibilidade nos mecanismos que sustentam o comércio internacional e, por isso, entende que a divulgação das taxas de câmbio deve respeitar um calendário regular e conhecido.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou, na segunda-feira, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.

Na terça-feira, os contribuintes continuaram sem conseguir aceder ao Portal das Finanças, cujos sistemas informáticos foram afetados pela falha energética.

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