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Apartamentos em Lisboa são 50% mais caros que no Porto

Estudo indica que o preço médio dos apartamentos disponíveis para venda na capital atingiu os 5.070 euros/m2 em julho de 2021, face aos 3.373 euros/m2 verificados no Porto.
11 Outubro 2021, 10h31

Os apartamentos para venda em Lisboa custam mais 50% do que os disponíveis na cidade do Porto. Esta diferença de preços entre os dois distritos tem vindo a diminuir nos últimos dois anos. Em 2019, era de 67% e em 2020 de 57%, de acordo com a segunda edição do ‘Barómetro do Mercado Residencial’, da consultora Prime Yield divulgado esta segunda-feira, 11 de outubro.

O preço médio dos apartamentos disponíveis para venda na capital atingiu os 5.070 euros/m2 em julho de 2021, face aos 3.373 euros/m2 verificados no Porto. Há cerca de seis meses que Lisboa mantém os valores de oferta acima dos 5.000 euros/m2, enquanto o Porto regista valores superiores a 3.300 euros/m2.

Contudo, nos dois últimos anos a diferença de preços entre as duas cidades tem vindo a diminuir pelo facto de por exemplo, em julho de 2021 a subida homóloga do preço de oferta dos apartamentos no Porto ter sido de 10,3%, e em Lisboa de 5,7%. No ano passado, o aumento homólogo dos preços no Porto foi de 9,1% e em Lisboa de 2,6%.

No mês em análise os apartamentos em oferta no total da Área Metropolitana de Lisboa tinham um valor médio de 2.738 euros/m2, ficando 33% acima dos 2.063 euros/m2 registados na Área Metropolitana do Porto, sendo que o valor médio dos apartamentos disponíveis para venda na Área Metropolitana de Lisboa estava 7,3% acima do registado em igual período de 2020, enquanto na Área Metropolitana do Porto a subida entre os dois períodos foi de 5,4%.

Nelson Rêgo, CEO da Prime Yield, refere que “a subida de preços tenderá a suavizar com o surgimento de nova oferta, especialmente da que se dirige às famílias portuguesas da classe média. Contudo, o impacto sobre os preços só deve ser visível a prazo, pois os grandes projetos de construção nova fora dos centros das cidades de Lisboa e Porto que respondem à capacidade financeira da classe média portuguesa não vão estar disponíveis de forma imediata”.

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