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Apostar com retorno líquido, para ganhar ou beber

Os vinhos de luxo são apenas 1% da produção mundial do sector. A exclusividade torna-os muito apetecidos pelos investidores e uma aplicação de rentabilidade assegurada com ativo tangível, como explicam os especialistas da OENO.
26 Dezembro 2021, 10h00

Há cerca de três anos, em 2018, Dirk Niepoort teve um rasgo de visão e decidiu encomendar à famosa cristalaria francesa Lalique a feitura de uma garrafa magnum (de 1,5 litros). Encheu-a com vinho do Porto de 1863, considerado pelos especialistas um ano mítico por ter sido a última grande vindima do Douro antes da devastação provocada pela filoxera. Entre a superior qualidade do recheio e a singularidade distinta do recipiente, o resultado foi uma entrada direta para a lista de recordes do Guiness Book: o conjunto foi arrematado num leilão em Hong Kong pelo assombroso valor de 111 mil euros. Se não a bebeu, o investidor que se chegou à frente na ocasião, pode sempre gabar-se de ter um artigo de luxo, único, pelo interior e pelo exterior.

Mais recentemente, a Herdade do Rocim, pela mão do enólogo da casa, Pedro Ribeiro, lançou uma edição especial de 800 garrafas do vinho Júpiter, o primeiro da ‘Série Limitada de Vinhos de Outro Mundo’, que está na calha com mais novidades do género para um futuro próximo. A entrada no mercado deste vinho idealizado por Cláudio Martins, líder da Martins Wine Advisor (MWA), foi tabelada por mil euros a garrafa, um preço astronómico, a fazer jus ao nome do vinho. Num plano mais terreno, Pedro Ribeiro confessou ao Jornal Económico que já poucas garrafas sobram deste Júpiter.

 

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