Apple Watch já deteta hipertensão: ferramenta aprovada nos EUA

A FDA, regulador norte-americano para a área da saúde, deu luz verde à ferramenta integrada no Apple Watch quer permite detetar casos de hipertensão.

A tecnológica norte-americana anunciou esta semana a introdução da série 11 do Apple Watch, o novo smartwatch da marca que permite detetar casos de hipertensão. A Apple salientou que embora as notificações de hipertensão “não detetem todos” os casos de hipertensão, a funcionalidade deve ser capaz de notificar “mais de um milhão de pessoas com hipertensão não diagnosticada no primeiro ano”.

A Apple referiu que este novo modelo do smartwatch (relógio inteligente) capacita os utilizadores com “notificações sobre sinais de hipertensão arterial crónica — também conhecida como hipertensão — bem como novos insights sobre a qualidade do sono com a pontuação do sono, complementando o robusto conjunto de características de saúde incluídas” no dispositivo.

“O Apple Watch utiliza capacidades de deteção avançadas para capacitar milhões de pessoas em todo o mundo a compreender melhor a sua saúde, além de servir como treinador de fitness, centro de mensagens, carteira móvel e um relógio elegante”, disse o vice-presidente de Apple Watch e Marketing de Produtos de Saúde da Apple, Stan Ng.

A tecnológica referiu ainda que a hipertensão é o “principal fator de risco modificável” para o ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e doença renal, afetando aproximadamente 1,3 mil milhões de adultos em todo o mundo.

“Frequentemente, não é diagnosticada porque muitas vezes não apresenta sintomas, muitas pessoas não consultam um médico regularmente e, mesmo durante uma consulta clínica, pode facilmente passar despercebida com uma única medição”, salienta a tecnológica.

A Apple assegura que como todos os recursos de saúde da Apple, as notificações de hipertensão baseiam-se numa “rigorosa validação” científica.

“A funcionalidade foi desenvolvida com aprendizagem automática avançada (machine learning) e dados de treino de diversos estudos, totalizando mais de 100 mil participantes. O seu desempenho foi depois validado num estudo clínico com mais de dois mil participantes”, referiu a Apple.