A contratação de Cristiano Ronaldo estimulou o apetite das empresas pelo Manchester United. A gestora norte-americana de fundos de investimento Ariel Investments, que já detinha 5% das ações do clube inglês, investiu mais 100 milhões de dólares (84,8 milhões de euros) para ficar com 13% das ações, segundo o portal “Palco 23”.
Com 5,97 milhões de ações na sua posse, a Ariel Investments torna-se na terceira maior acionista do Manchester United, atrás das empresas Baron Capital Group e Lindsell Train. As ações vendidas para a empresa são ‘classe A’ e garantem um voto por cada ação. Por outro lado, a família Glazer, que possui 120 milhões de ações ‘Classe B’, tem direito a 10 votos por cada ação.
A Ariel, com sede em Chicago, gere ativos no valor de 15 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros). A empresa é acionista da Madison Square Garden Entertainment (Msge) e dos New York Rangers da NHL (hóquei no gelo).
No passado mês de junho, o clube inglês decidiu que os adeptos poderiam tornar-se acionistas do clube e, consequentemente, intervir nas decisões da entidade dirigida pela família Glazer, nomeadamente após a adesão ao projeto da Superliga europeia, que fez com que os fãs invadissem Old Trafford obrigando à suspensão do encontro entre Manchester United e Liverpool.
Nos primeiros nove meses da temporada 2020/21, o Manchester United reduziu a sua receita em 6,4%, com uma faturação de 400 milhões de libras (467 milhões de euros), em relação ao período homólogo. Ainda assim, os lucros aumentaram quase 16% para 15,4 milhões de libras (18 milhões de euros).
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