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Arrancou hoje a construção das primeiras centrais solares saídas do leilão de 2019

As três centrais da espanhola Solaria vão ter uma capacidade instalada de 64 megawatts num investimento de 23 milhões de euros.
17 Maio 2021, 17h45

Arrancou hoje a construção de três centrais solares no Alentejo, pertencentes à empresa espanhola Solaria. Estas são as três primeiras centrais solares saídas do leilão de 2019 a saírem do papel.

A primeira pedra da central solar fotovoltaica do Mendo Marco, em São Gregório – concelho de Arraiolos, distrito de Évora – foi lançada esta segunda-feira, 17 de maio, pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e o secretário de Estado da Energia, João Galamba.

“Estas centrais solares implicam um investimento próximo de 23 milhões de euros e trata-se do primeiro projeto a ser implementado no âmbito do leilão solar realizado Governo português em 2019”, segundo comunicado divulgado pela Rosseti Engenharia, empresa de Braga responsável pela construção dos três projetos.

As outras duas centrais da Solaria ficam localizadas nos concelhos de Elvas e do Alandroal, também no distrito de Évora.

Estas três centrais com uma capacidade instalada de 64 megawatts (MW) vão gerar uma produção estimada de 100 gigawatts hora por ano (GWh), o equivalente ao consumo de 30 mil casas.

A assinatura deste contrato “vem afirmar, uma vez mais, o valor da empresa Rosseti como uma das maiores referencias em empresas de construção no sector das energias renováveis, solar e eólica em Portugal”, disse em comunicado o presidente executivo da empresa bracarense, Pedro Martins.

Para financiar este projeto, a Solaria fechou um contrato de “longo prazo” com a entidade francesa La Banque Postale no valor de 23 milhões de euros com “taxas de juro muito atrativas inferiores a 1,75%”, segundo a empresa espanhola.

O Governo anunciou este fim de semana que o terceiro leilão de energia solar vai arrancar em setembro deste ano: 500 megawatts em centrais solares flutuantes nas albufeiras de sete barragens, quatro no norte do país e três no Alentejo, segundo revelou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, em entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios.

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