Nas regiões de Lisboa, Porto e Algarve, onde há maiores dificuldades no acesso à habitação, o Programa de Arrendamento Acessível pensado pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, revela-se insuficiente, dá conta o “Pùblico” este sábado, 7 de setembro.
Numa análise do jornal, em parceria com uma equipa de investigadores da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, estima-se que apenas 135 senhorios demonstraram interesse em integrar o seu programa, tendo em conta as oito mil candidaturas de interessados em beneficiar da iniciativa.
Em dois meses, a secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, disse que foram celebrados 20 contratos no âmbito de um programa que visa famílias de classe média que têm dificuldades em aceder a uma habitação a preços comportáveis.
O programa de Pedro Nuno Santos – feita a análise – tem um impacto limitado nas zonas onde os preços são mais elevados, que são os maiores centros urbanos do país.
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