Já traçámos, nestas páginas, o perfil do empresário Armando Martins, o homem que sonhou uma coleção de arte. Esta, depois, sonhou o museu que amanhã, 22 de março, abre as suas portas ao público. Três dias de entrada livre para celebrar o novo MACAM – Museu de arte contemporânea Armando Martins, com um programa especialmente desenhado para dar a conhecer o Museu, desde eventos musicais e de poesia, a DJ sets, obras de arte comentadas e atividades para crianças.
Mas antes de percorrermos os recantos do Palácio dos Condes da Ribeira Grande, na rua da Junqueira, em Lisboa, para descobrir a coleção permanente e de atravessar o pátio que liga dois tempos, o século XVIII, que viu nascer o palácio, e o século XXI, que acolhe a ousadia da fachada do novo edifício – da autoria da premiada ceramista portuguesa Maria Ana Vasco Costa, palco das exposições temporárias –, conversámos com Adelaide Ginga, curadora e diretora do MACAM.
Começámos pelos desafios que a coleção Armando Martins colocou e que, na opinião de Adelaide Ginga, são um estímulo acrescido à sua missão. “Sendo uma coleção construída com base em momentos soltos, em oportunidades, em escolhas de gosto, havia que começar a identificar orientações e diálogos entre as obras, e ligações para poder trabalhar a coleção. Foi um grande desafio, mas conseguiu-se perfeitamente identificá-las. E temos várias propostas interessantes nas exposições em curso, fruto desse estudo e desse trabalho curatorial. É uma coleção muito rica, com obras exemplares e, como tal, muito estimulante de trabalhar”.
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