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As fintechs vão começar a dar crédito em Portugal?

Depois dos depósitos e pagamentos, as fintech preparam-se para fazer concorrência à banca em mais uma área, a do crédito
30 Dezembro 2019, 12h00

Depois dos depósitos e pagamentos, as fintech preparam-se para fazer concorrência à banca em mais uma área, a do crédito. Várias anunciaram a intenção de entrar no crédito em Portugal. A Revolut prepara-se para lançar cartões de crédito em Portugal. Isso mesmo foi assumido por Nikolay Storonsky, CEO da Revolut, na Web Summit. Assim, a Revolut prepara-se para emitir cartões de crédito já em dezembro deste ano.

“Estamos a trabalhar nisso”, disse Nikolay Storonsky. “Em dezembro vamos operacionalizar o banco e passar a emitir cartões de crédito”, acrescentou. Depois de obter uma licença bancária europeia do BCE a Revolut prepara-se para fazer aquilo que, até agora, separava os bancos das fintech: utilizar os depósitos para conceder crédito.
Foi ainda noticiado que os CTT anunciaram que fecharam um contrato para distribuir os cartões da Revolut na Península Ibérica.

Também o banco N26, que deverá fechar o ano com 100 mil clientes em Portugal, disse que quer continuar a crescer e quando atingir os 500 mil clientes, poderá alargar os serviços prestados à concessão de crédito.
A fintech Lidya, que já tem um centro tecnológico no Porto é outra que quer dar crédito. Para além de pretender aumentar a equipa nesta cidade, quer começar a conceder crédito às pequenas e médias empresas. A Lidya quer entrar em Portugal em 2020 e é uma empresa que concede crédito em 24 horas, sem colateral, e cobra juros conforme o risco de cada cliente.
Por fim, a portuguesa empresa de pagamentos Pagaqui já noticiou que ao longo do próximo ano, vai lançar uma oferta de crédito pessoal.

O universo das fintech está cada vez mais em Portugal e segundo revela o Portugal Fintech Report 2019, são já mais de 100 empresas. O setor ficou este ano marcado pela chegada de dois grandes players internacionais: a Revolut e a Monese, que estabeleceram operação em Portugal. Os segmentos dos seguros e do crédito dominam a actividade das fintechs.

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