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Virgílio Macedo: “As ordens profissionais não devem ser atores políticos”

Defensor de que os auditores e revisores são muitas vezes usados como bodes expiatórios de falhas na regulação, o ex-deputado social-democrata Virgílio Macedo avança para a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com o foco na afirmação da profissão.
3 Outubro 2020, 17h00

Antigo líder da distrital do Porto do PSD, e também ex-deputado e efémero secretário de Estado no segundo executivo de Passos Coelho, Virgílio Macedo, de 54 anos, candidata-se a bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (ROC), nas eleições marcadas para 26 de novembro. Promete defender a profissão a que se dedicou antes da vida política ativa e alterar a forma como é encarada.

Que leitura política se pode fazer de um ex-deputado do PSD se candidatar a bastonário numa altura em que o PS quer rever o enquadramento legal das ordens profissionais?
Sou professor universitário desde 1990 nas áreas de Contabilidade e Administração, revisor de contas desde 1996 e a política surgiu na minha vida muito posteriormente. E mesmo quando estive na política de forma ativa nunca perdi o foco na profissão. Mantive-me sempre ROC. É o que faço todos os dias e preocupo-me com o seu futuro. E a candidatura integra pessoas de todos os quadrantes políticos, mas não tem nada de político.

Mas admite que haja quem possa fazer essa leitura?
É uma leitura sem qualquer aderência à realidade. As ordens profissionais não devem ser atores políticos. Devem defender a profissão, promover a sua credibilização junto de entidades privadas e públicas, sensibilizar legisladores e reguladores, apoiar os membros e pautar pela qualidade dos serviços.

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