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Filipe Santos: “As políticas públicas podem ser desenhadas com base em evidências e não na ideologia”

O dean da Católica-Lisbon, Filipe Santos, defende que o desenvolvimento de Portugal se faz pela iniciativa privada e que o conhecimento científico é fundamental para atacar as grandes questões da economia e da sociedade.
3 Março 2023, 16h30

Como dean, Filipe Santos trabalha diariamente no pressuposto de fazer da Católica-Lisbon um pólo de conhecimento e talento ligado à sociedade e que nela procura intervir criando valor. Nesta entrevista revisita os 50 anos da Escola, plenos de realizações tão ambiciosas como as que tem para o futuro.

Os 50 anos da Católica-Lisbon cabem numa palavra?
Podem caber e a palavra seria ‘pioneirismo’: há 50 anos lançámos o ensino superior de Gestão em Portugal. No país havia tradição no ensino da Economia em escolas do Estado, mas não da Gestão. Em 1972 lançámos a licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, um curso de referência que formou muitos dos gestores e empresários que fizeram a economia desenvolver-se nos anos oitenta e noventa do século XX. Há também o pioneirismo da investigação. Esta era uma Escola onde se investigava e aprofundava o conhecimento, o que foi, desde logo, uma marca distintiva dentro da própria Universidade Católica e no país.

O que perspectivam para os próximos 50 anos?
Crescimento. Estamos a desenvolver um novo campus aqui ao lado, que vai duplicar a nossa capacidade. O Campus Veritati da Universidade Católica Portuguesa vai acolher as novas instalações da Católica Lisbon School of Business & Economics. Está previsto abrir em setembro de 2025.

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