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Assembleia da CGD confirma não distribuição de dividendos

Dos 762 milhões de resultados líquidos de 2019, a CGD deixa 20% para Reserva Legal, ou seja, 152,4 milhões de euros, e 609,6 milhões para outras Reservas e Resultados Transitados.
Cristina Bernardo
1 Junho 2020, 17h25

A Caixa Geral de Depósitos, informou o mercado que, na Assembleia Geral realizada, dia 29 de maio de 2020, foram aprovadas as deliberações que estavam na agenda o que incluiu a suspensão do pagamento de dividendos.

O CEO do banco do Estado já tinha dito que a CGD tinha “capacidade para distribuir dividendos” que, inicialmente, previa a remuneração ao acionista em cerca de 300 milhões de euros, ficando retidos para reservas.

O acionista Estado tinha de aprovar a não distribuição de dividendos, o que acabou por acontecer.

No ano passado, a CGD registou um resultado positivo de 776 milhões de euros, cumprindo assim o plano estratégico. O banco liderado por Paulo Macedo decidiu propor ao Estado a suspensão da distribuição dos dividendos, em linha com a recomendação do Banco Central Europeu (BCE) , mas também suspendeu o pagamento de bónus e prémios. Na última COF, o presidente da Caixa disse que se “previa que as equipas do banco fossem recompensadas. No entanto, a comissão executiva da CGD vai propor o adiamento ou a redução dos prémios aos administradores e colaboradores do banco na assembleia-geral”.

Assim, na passada sexta-feira, a Assembleia anual da CGD aprovou os documentos de prestação de contas do ano de 2019; e a proposta do Conselho de Administração de aplicação do resultado do exercício de 2019, “no montante de 762.013.126 euros, nos seguintes termos: 20% para Reserva Legal, 152.402.625 euros;  o Outras Reservas e Resultados Transitados: 609.610.501 euros”.

“A proposta aprovada de não distribuição de dividendos acolhe a recomendação do Banco Central Europeu de 27 de março, sobre distribuição de dividendos (Recomendação (BCE/2020/19), em consequência da situação excecional decorrente da pandemia provocada pelo Covid-19 e pela incerteza sobre os impactos da mesma na evolução da economia da zona euro”, explica o banco.

 

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