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Assunção Cristas faz apelo ao voto no CDS, contra o “inimigo” abstenção

Assunção Cristas fez na sexta-feira um derradeiro apelo ao voto nos centristas nas eleições europeias de domingo e elegeu a abstenção como “inimigo principal”. “Quem acredita em nós, que traga mais um ou dois para votar”, afirmou a líder centrista.
  • “Quem me conhece e acompanha a minha vida política sabe que percorro todo o país e converso com todas as pessoas. Gostem ou não de mim. Apoiem ou não as minhas ideias e as propostas do meu partido. Converso sempre com todos. Todos. De forma educada e civilizada”, depois de ter sido agredida numa ação de campanha numa rua do Porto.
24 Maio 2019, 22h00

A líder do CDS-PP moderou as expetativas quanto ao resultado do partido nas eleições europeias de domingo, assumindo o objetivo de eleger dois deputados e “a partir daí tudo o que vier é ganho”.

“O objetivo do CDS é, no mínimo, duplicar a nossa representação no Parlamento Europeu, foi o objetivo desde sempre”, afirmou Assunção Cristas, durante uma arruada, no Porto, ao lado do cabeça de lista do CDS, Nuno Melo, que, há uma semana, dramatizou o voto e pediu que o partido fique em terceiro, à frente do PCP e BE.

Questionada se é uma derrota para os centristas se ficar atrás dos comunistas e dos bloquistas, insistiu que eleger dois eurodeputados “é o objetivo mínimo” e que “a partir daí tudo o que vier é ganho, é bem vindo”.

Mais tarde, no jantar-comício de encerramento na sexta-feira, Assunção Cristas, fez um derradeiro apelo ao voto nos centristas nas eleições europeias de domingo e elegeu a abstenção como “inimigo principal”.

“Quem acredita em nós, que traga mais um ou dois para votar”, afirmou Assunção Cristas, num jantar no centro social luso venezuelano, em Nogueira da Regedora, Santa Maria da Feira, Aveiro, e definiu a abstenção como “inimigo principal”.

Apesar de dizer que “não há impossíveis para o CDS”, dando como exemplo a sua candidatura à câmara de Lisboa, em que ficou à frente do PSD, em 2017, Assunção Cristas insistiu que o objetivo do partido é “ter dois eurodeputados” e “daí, é tudo ganho”, afirmou, repetindo aquilo que já dissera, horas antes, numa arruada no centro do Porto.

“Quando nos põem uma fasquia, nós conseguimos superar”, acrescentou ainda.

Num jantar em que o CDS-PP disse estarem cerca de 900 pessoas, o cabeça de lista centrista, Nuno Melo, apresentou-se como alguém da direita que “não se envergonha de ser da direita, que não se dilui no cinzento do centro”.

“Somos a fronteira, à direita, de todos os extremismos”, afirmou o candidato que admitiu, “quem sabe”, se um dia o CDS-PP poderá transformar-se em algo de diferente na política portuguesa.

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