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Assunção Cristas: “Governo enganou portugueses com a fábula do fim da austeridade”

A líder do CDS-PP abre o debate na Assembleia da República, expondo os motivos da apresentação da moção de censura ao Governo do PS que será votada hoje. “Este Governo das esquerdas unidas está a fazer escolhas profundamente erradas para o país”.
20 Fevereiro 2019, 15h19

Está aberto o debate na Assembleia da República sobre a moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS-PP. “O Governo tem que ser censurado”, defendeu Assunção Cristas, líder do CDS-PP, no discurso inicial de exposição dos motivos da moção de censura.

“Este Governo das esquerdas unidas está a fazer escolhas profundamente erradas para o país”, sublinhou Cristas, acrescentando que “isso tem que ficar claro”. Alertou depois para a “frustração” dos portugueses, expressa através da contestação social e sindical. “Os portugueses estão frustrados com um Governo que enganou muitos com a fábula do fim da austeridade”, criticou.

Na perspetiva da líder do CDS-PP, “hoje vemos um Governo esgotado e remodelado”, o qual “já não governa” mas está “permanentemente em campanha eleitoral”. Por outro lado, dirigiu-se às bancadas parlamentares do BE, PCP e PEV, instando: “Deixem-se de ambiguidades e assumam que continuam a apoiar este Governo”.

“Este Governo é o campeão do desinvestimento, consegue fazer pior do que no ano de 2015, relembro, o primeiro ano sem o garrote da troika. Este Governo das esquerdas vai bem além da troika mesmo sem troika”, ironizou Cristas. Nesse sentido, alertou para a situação do Serviço Nacional de Saúde que “está à beira do colapso”, com “atrasos inadmissíveis em consultas e cirurgias”, “demissões em bloco”, “falta de investimento” e “cada vez mais dívidas”.

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