A farmacêutica britânica informou, esta sexta-feira, que vão haver atrasos na entrega das vacinas contra a Covid-19 acordadas com a Comissão Europeia. De acordo com a notícia avançada pelo jornal alemão “Bild”, que cita fontes da farmacêutica, a entrega das 300 milhões de doses previstas para janeiro não vai ser cumprida e o Executivo em Bruxelas já foi notificado.
Este atraso irá influenciar, por sua vez, a entrega das 400 mil doses de vacinas a Portugal que estavam previstas para chegar até ao final do mês.
Este constrangimento chega depois da Pfizer e da BioNTech terem anunciado que a entrega de vacinas prevista para o primeiro trimestre também sofrerá alguns atrasos, uma vez que a fábrica onde estão a ser produzidos os fármacos está a ser alvo de remodelações para que consigam aumentar a produção de vacinas tal como anunciado.
As farmacêuticas parceiras no desenvolvimento da primeira vacina contra a Covid-19, querem aumentar a capacidade de produção em 50% para duas mil milhões de doses à medida que a procura pelo fármaco continua a aumentar. Na semana passada, a Comissão Europeia encomendou mais 300 milhões de doses da vacina, totalizando assim um stock de 600 milhões de doses.
Na sequência deste atraso, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen avisou: “Temos um contrato, precisamos das vacinas agora”, acrescentando que é importante que os prazos sejam cumpridos uma vez que a “maioria dos países já iniciou o plano de vacinação e temos de aplicar a segunda dose. É uma necessidade médica”.
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