As reclamações a empresas de correio expresso aumentaram 212% entre 1 de outubro de 2017 e 14 de dezembro de 2017, face ao período homólogo, acaba de divulgar o Portal da Queixa, rede social de consumidores online em Portugal, que identificou este aumento “exponencial” pelas reclamações registadas na sua plataforma.
O ranking por número de reclamações da categoria Correio Expresso, desde outubro de 2017, é liderado pelos CTT com 964 reclamações, segue-se a GLS (257), a Chronopost (173), a Seur (152), a MRW (88) e a DHL (37).
Segundo esta plataforma, do início de outubro até este momento, verificou-se um aumento de 212% no número de reclamações, dirigidas às empresas que efetuam o transporte das encomendas, do vendedor até ao comprador, face ao período homólogo de 2016. Este volume de 2.165 reclamações em apenas 2 meses e meio, deve-se, na sua grande maioria, ao atraso na entrega das encomendas, a falta de apoio ao cliente, entregas falhadas, dificuldades de contacto e a entrega danificada. Em comunicado, a rede detalha ainda que “só nos primeiros 14 dias de dezembro, já foram recebidas mais de 500 reclamações sendo que um dos problemas proeminentes é o estado das encomendas dos consumidores, nomeadamente a possibilidade de não ser entregue a tempo para o Natal, do extravio ou até mesma pela retenção na Alfândega de Lisboa.”
Pedro Lourenço, CEO & Founder do Portal da Queixa, relaciona este aumento “com a alteração do comportamento do atual consumidor (cada vez mais adepto das compras online), e com o facto de as empresas de correio expresso não estarem preparadas para um aumento de compras através da internet, realidades manifestamente evidentes na Black Friday (final de novembro) e na própria época do Natal”.
Em seu entender, “embora a maioria das empresas de correio expresso não seja contratada pelo cliente final – pois são um serviço pago pelo vendedor -, numa economia digital como a atual, elas tornaram-se intermediários fundamentais para que o comércio online cresça com a fluidez e confiança necessária por parte dos consumidores portugueses”. Mas, reforça, “infelizmente, esse não tem sido o comportamento de algumas marcas que frequentemente recebem reclamações que colocam em causa a confiança dos consumidores no setor”.
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