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Aumento para 45 movimentos por hora na Portela requer estudo das obras necessárias, diz Governo

“A concretização do objetivo de 45 movimentos por hora, que deverá ocorrer de forma faseada, requererá o estudo das obras a efetuar e será acompanhado pelo grupo de acompanhamento”, explicou o Ministério das Infraestruturas e Habitação, em resposta escrita à Lusa.
1 – Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa)
28 Maio 2024, 13h07

O aumento de capacidade no aeroporto de Lisboa para 45 movimentos por hora vai requerer o estudo das obras necessárias e será acompanhado por um grupo de trabalho que inclui Infraestruturas e Defesa, disse hoje à Lusa fonte oficial.

“A concretização do objetivo de 45 movimentos por hora, que deverá ocorrer de forma faseada, requererá o estudo das obras a efetuar e será acompanhado pelo grupo de acompanhamento”, explicou o Ministério das Infraestruturas e Habitação, em resposta escrita à Lusa.

Numa resolução de Conselho de Ministros publicada na segunda-feira, o Governo determinou o desenvolvimento de um plano detalhado de investimentos e a criação de um grupo de acompanhamento “com vista a atingir o objetivo de aumentar a capacidade dos 38 para os 45 movimentos por hora no Aeroporto Humberto Delgado” (AHD).

Segundo aquela resolução, o grupo de acompanhamento vai ser “coordenado pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, e com participação de um representante do Ministério da Defesa Nacional, contando ainda com representantes de outras entidades envolvidas neste processo”.

O ministério liderado por Miguel Pinto Luz apontou hoje que uma resolução do anterior governo, publicada em dezembro, determinou a ANA – Aeroportos de Portugal a efetuar obras na Portela que “permitirão atingir os 40 movimentos por hora, de acordo com o Memorando da NAV de 03 de maio”.

A resolução publicada na segunda-feira determina ainda que a Navegação Aérea de Portugal (NAV Portugal) apresente “um plano de expansão da capacidade do espaço aéreo de Lisboa com vista a atingir 45 movimentos, por hora, com possibilidade de acrescerem outros dois por tráfego aéreo de/para o aeródromo municipal de Cascais”.

Questionada pela Lusa, fonte oficial da NAV disse que a Resolução do Conselho de Ministros “leva em consideração as condições identificadas pela NAV Portugal para incrementar o número de movimentos até uma capacidade declarada de 45 mov/hora no AHD” e que “entre estas encontram-se o Point Merge System agora implementado”, sendo que “a aquisição do novo sistema TopSky Tower dará o seu contributo para esse objetivo”.

A Lusa questionou sobre qual o prazo para a elaboração do plano de expansão pela NAV, mas nem a prestadora de serviços de tráfego aéreo, nem o Governo responderam.

A resolução do anterior governo previa uma comissão de negociação que, segundo o novo executivo, não chegou a ser constituída.

Assim, a resolução que entrou hoje em vigor prevê também a constituição de uma comissão de negociação, em substituição da que estava anteriormente prevista, que “irá abranger também outras matérias (além das identificadas na Resolução de Conselho de Ministros nº 201/2023, de 28 de dezembro), nomeadamente, uma permanente utilização civil do espaço afeto ao Aeródromo de Trânsito N.º 1 [Figo Maduro], além da parcela a desafetar do domínio público militar”.

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