Assistimos a uma reversão do processo de equiparação das condições laborais entre os setores público e privado. Situação que gera maior iniquidade social.
A falta de familiaridade com o mercado de capitais também justifica a contenção das empresas portuguesas, quando se trata de dispersar capital na bolsa.
É surpreendente a facilidade com que o interesse nacional e dos portugueses absorve as consequências destas paralisações e não os reais destinatários das greves.
Aparentemente, a escolha das empresas fornecedoras do Estado não é apenas ditada por critérios de interesse público, racionalidade económica e eficácia operacional.