É fácil perceber que as “ajudas” anunciadas podem resolver problemas de tesouraria das empresas, mas no essencial limitam-se a empurrar os problemas para a frente. Não significam qualquer atenuação ou ressarcir de prejuízos.
Durão Barroso, à frente da Covax, ainda não nos conseguiu explicar quando e como vão as vacinas chegar aos pobres deste mundo. Mas estarão a chegar com abundância aos paraísos fiscais…
Como paradigma da recuperação das áreas ardidas, veja-se o Pinhal de Leiria, uma das consequências criminosas das políticas de décadas do PS, PSD e CDS, ainda hoje à espera da “regeneração natural”.
Num tempo em que mergulhados nas negociatas pútridas de milhões das multinacionais farmacêuticas, muitos continuam sem enxergar a vacina cubana e a perorar calúnias sobre as vacinas chinesa e russa.
Quando a UE anuncia a exigência da reindustrialização da Europa, da recuperação da localização das cadeias de valor no interior do espaço comunitário, não está a falar de empresas industriais/cadeias de valor em Portugal.
Os media de referência produzem, com a regularidade de um relógio suíço, notícias e comentários que ocultam a generalizada co-responsabilidade de PS e PSD em muitos dos graves e grandes problemas que o país enfrenta.