O grande esquecimento: as baixas reformas são uma realidade de décadas. Exploração laboral, baixos salários, às discriminações salariais, subdeclaração de salários… Resultado das políticas de direita do PS, PSD e CDS.
As leituras mediáticas do acto, uma efectiva declaração de guerra, são esclarecedoras. Em Portugal e noutras latitudes. E põem a nu, mais uma vez, a quem servem os órgãos da comunicação social dominante.
A opacidade do Orçamento do Estado passou a ser a regra. Deixou de ser possível a correcção do programa de investimentos com apresentação de propostas de investimento.
Não houve coragem para muitas medidas, mas não faltarão carpideiras pelos pobres, sem-abrigo, baixos salários… A choradeira de um país de velhos porque o futuro já não quer cá nascer.
O Presidente da República argumentou que não se devia agora precipitar a regionalização, porque estava em curso a “descentralização” do Governo, e que apenas após a conclusão desta será ajuizado regionalizar.
Contrariamente a comentários tendenciosos, ou ignorantes, o que aconteceu no dia 21 de Novembro não foi o resultado do dito Movimento Zero, que apenas tentou parasitá-lo, mas de um longo e persistente trabalho associativo.