Temos, a meu ver, que ser “empurrados” por quem cria efetivamente riqueza, e emprego. Ou seja, por uma iniciativa privada pujante e competitiva à qual o Estado não crie custos de contexto em demasia.
As instituições bancárias que, num quadro de evolução tecnológica imparável, não sabem criar condições de motivação para os seus trabalhadores, acabam por se “auto-mutilar”.
O centro político tenderá nos próximos debates ideológicos e eleitorais a ficar mais desprotegido, não trazendo nada de bom para enfrentar os desafios que o país continuará a ter pela frente.
Existe um sentimento de aproximação do fim do ciclo face ao desgaste do Governo, o qual potencia um sentimento de necessidade de uma alternativa política – não tenho dúvidas que moderada e com preocupações sociais.
O Governo, se quiser deixar alguma “obra” duradoura, tem de ser o primeiro a dar o exemplo de diálogo construtivo assente em propostas moderadas. Sem excluir uma oposição também ela moderada.
O documento que se encontra em debate público “dispara” para todos os lados e insinua que, pela intervenção do Estado, se poderão articular interesses muito diversos, dando assim a ideia de poder, de alguma forma, regular o mercado da habitação.