Não foram poucos os “letrados”, “educados” e “ricos” que aplaudiram Bruno de Carvalho contra os viscondes que o antecederam. Na política não é muito diferente.
A primeira proposta que vimos do PSD sobre o tema, além de ser um decalque de muitas medidas do CDS-PP, tem um conjunto de medidas das quais o partido que nos tem vindo a habituar nos últimos meses a uma postura essencialmente populista, escolheu dar destaque à ideia de dar 10 mil euros por filho para ser a bandeira do programa.
Se o tema é de consciência individual, como ficou demonstrado pela votação no Parlamento, então tem de ser referendado. Se é para ouvir opiniões e consciências, quero ouvir a do coletivo, do país, e não a do Parlamento.
A pergunta a fazer, quando vivemos num contexto de escassez de recursos financeiros, é se estaremos mesmo a empregar os recursos públicos nos projetos que mais beneficiam a nossa sociedade?
É imoral desalojar reformados com pensões mínimas das casas onde viveram uma vida inteira, mas as leis não se devem fazer para resolver os casos particulares.