Não há um partido que ouse questionar o estado da Justiça portuguesa. É pena. Porque é dessa coragem que precisamos. Também a Justiça deve ser julgada.
Paulo Núncio foi uma surpresa? Claro que não. Ou alguém se esquece da lamentável Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso da Lista VIP, que este negou ter dado instruções e fez rolar cabeças?
É preciso lutar contra o pensamento vazio e revanchista do nós contra os outros, contra o medo que alimenta estas vitórias incompreensíveis e que nos devem envergonhar.
Uma passa pelas mulheres na política e nas empresas. Mais e melhores mulheres para que Mariana, Catarina e (uma) Assunção não sejam a súmula do que temos para dar.
Se o Banco de Portugal pagasse a fatura, contribuindo também para o Fundo de Resolução como os outros bancos, talvez passasse a fazer contas aos prejuízos que resultam das suas decisões.