Ser radicalmente simples é para Kéré a solução para compreender as necessidades de uma dada comunidade antes de projetar um edifício, bem como compreender quais os materiais e técnicas de construção viáveis numa dada região.
É preciso mudar o espaço de discussão e o espaço vivido assente na experiência de uma transformação social que também altere o espaço e a sua construção para torná-lo inclusivo.
Para além dos ganhos na área da transparência e da cidadania, no caso das cidades, os dados abertos podem ser um meio para identificar problemas e criar soluções. Esta é a ambição do Lisboa Aberta e do Portal de Dados Abertos da cidade do Porto.
Nas cidades faz sentido pensar e viver o lugar, i.e, aprender a ‘habitar’ em comunidade. Isso passa por entender e aplicar princípios da auto-organização e participação, diversidade e pluralismo, integrando-os na nossa vida quotidiana.
As Assembleias de Cidadãos têm vindo a construir-se desde os anos 80, mas ganharam maior importância no início do nosso século. Em Portugal, ainda estamos a começar a discutir a pertinência da sua aplicação.