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AUTOR

Alexandre Meireles, Presidente da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários


Melhorar os salários sem penalizar as PME

Creio que é importante complementar esta compensação pela subida do SMN com incentivos ao aumento da produtividade e da competitividade, dois indicadores com os quais a questão salarial se relaciona diretamente.

Resistir até à primavera

A opção do Governo por medidas temporárias é legítima e prudente. Mas creio ser possível, e desejável, dar maior amplitude aos incentivos à atividade empresarial. Para momentos excecionais, exigem-se medidas também elas excecionais.

Não há alternativa aos apoios públicos

O que se poupa hoje no apoio às empresas será gasto amanhã em subsídios de desemprego, prestações sociais, verbas para equilibrar a Segurança Social e processos de recuperação de créditos.

Saúde vs. economia

Muitas empresas apostaram na inovação e no desenvolvimento de novos produtos, mas ainda estão fragilizadas. Importa por isso criar um novo quadro de apoios e incentivos para que o fim da segunda vaga seja, de facto, o início da retoma.

O orçamento que ninguém desejava fazer

Estou convencido de que o orçamento poderia ir mais longe nos estímulos ao crescimento económico, sem comprometer o esforço social e o equilíbrio das contas públicas.

Sem empresas não há recuperação nem resiliência

Compreendem-se as cautelas do Governo. Mas esperar-se-ia que os novos fundos europeus compensassem a falta de bazuca do Estado português, e isso parece não estar a acontecer.
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