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A política do poder

Tornar o poder contundente ostensivo, mesmo se mais na forma de ameaça do que de uma acção efectiva, traz consequências reais muito palpáveis. No limite, conduz Estados soberanos à servidão voluntária. Este é o padrão de actuação de Trump.

Este país é de todos

Ninguém receava o vizinho do Bangladesh até o dia em que alguém vociferou que era ele a causa dos seus medos. Não importa se era o caso. Importa que sirva o propósito.

Um salto de crescimento

Em vez de sustentabilidade deveríamos referir directamente uma economia assente no pressuposto da regeneração. Garantir a regeneração, abstermo-nos do que não seja regenerável.

Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo

É certo que as humanidades vivem, desde há muito, uma crise, mas, ironicamente, é com um pouco da medida das ciências que facilmente se constata que a causa da sua crise tem pouco ou nada de geracional. Na verdade, as novas gerações estão a dar o corpo e o espírito às mais extraordinárias transições culturais, apesar dos riscos existenciais que as gerações mais velhas as têm exposto.

Hiperplutocracia global

A vitória eleitoral da hiperplutocracia nos EUA choca. É nela que Trump, Musk se mostram do mesmo lado que Putin e os seus, apesar de todas as diferenças que os separam.

A desproporção da fuga

A empatia selectiva da ministra choca. Fala da “nossa” polícia, sim é a nossa polícia, tem mesmo de ser a nossa polícia, mas tem de ser a polícia da Cova da Moura também para ser a nossa polícia.
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