A reviravolta do entendimento dos juízes tem pouco que ver com a inconstitucionalidade do que antes já haviam considerado constitucional. Tem que ver sim com a perceção de uma reviravolta, pela qual a PMA deixou de ser apenas um método de recurso para situações de infertilidade.
Faz falta a Lisboa um grande museu sobre a expansão marítima e todas as suas consequências. E também faz falta um museu que descolonize definitivamente os museus, que devem ser lugares de conhecimento e não lugares ao serviço de narrativas encomiásticas.
A aceleração colectiva do tempo, a começar pelo processo socioeconómico e a passar pela interacção nas redes sociais, é uma forma de dominação entre nós.
Não é a droga, não é a corrupção, ambas muito mais consequência do que causa, mas a desigualdade naturalizada, e que não cede a nada, que está a zangar este país numa espiral de violência assassina.
Se calhar, por enquanto, só uma escassíssima minoria sabe o quão ambientalmente terrível é o plástico quando usado quotidianamente por uma enormíssima maioria. E este hiato tem de ser vencido.