Ao contrário do que se representa, a violência na nossa época de vida de mercado não está no irreversível que ela abomina, mas na dominação que insulta a autonomia da pessoa humana.
O Governo joga a sua credibilidade na determinação com que tire responsabilidades políticas. Sobre o que aconteceu, mas sobretudo sobre o que não pode tornar a acontecer.
O trabalho assalariado socialmente generalizado sempre foi a outra face de um Estado paternalista, capitalista ou anticapitalista, que se recusa a conciliar vida ativa dos concidadãos e emancipação.
Tardando políticas ativas e estáveis que discriminem positivamente o Interior face ao Litoral, torna-se incompreensível a promoção de políticas penalizadoras, que agravam alguns dos piores desequilíbrios deste país.