Não se compreende que os grandes derrotados da noite, diria copiosamente derrotados e enxovalhados no xadrez político, não tenham tido a hombridade de seguir o único caminho que deveriam trilhar, a demissão.
O papel fundamental da cultura pode beneficiar o desenvolvimento de outras políticas públicas, acentuando a sua eficiência, tanto nos aspectos económicos, como nas dimensões social e ambiental.
A uma primeira e longínqua geração de políticos-missionários, seguiu-se esta geração de políticos-profissionais. Há lugares que exigem espírito de missão e não uma avassaladora sede de Poder.
Enquanto não houver coragem da parte dos governos para “saltarem a cerca” do clientelismo partidário e virem à sociedade civil, não filiada, contratar os melhores, nada mudará. Portugal assim só anda para trás.
Sempre mantive uma atitude muito crítica relativamente aos rankings. Não só pela injustiça que os mesmos compaginam, mas também pela forma elitista e pouco inteligente que poderão configurar.
É ao Estado e ao governo que compete criar as vantagens competitivas estruturais, para que, na hora da decisão, o investidor opte pelo nosso país. Sem esquecer outros factores, como a produtividade que induz a competitividade.