A minha crítica principal sempre se centrou na desigualdade relativa que o atual modelo provoca, pouco aproveitando à esmagadora maioria dos jovens, dirigindo-se antes a uma larguíssima minoria.
Portugal voltou ao pódio dos potenciais incumpridores das regras orçamentais europeias: somos dos países com maior desvio face à nova regra da despesa primária líquida.
No fecho do primeiro ano do Governo, o resultado que a AD tem a apresentar é o aumento da carga fiscal, colocando-a como a segunda mais elevada do século.
Eis o erro da Direita: diz que vai aumentar o rendimento dos trabalhadores por via da diminuição dos impostos e contribuições sociais. Nunca por via do aumento da remuneração.
Os efeitos na economia norte-americana, por puro preconceito ideológico nacionalista, serão devastadores: subida da inflação, contração económica, desemprego… Mas terá também um impacto na economia portuguesa, por esta ser uma economia aberta.
O facto de o Governo desdenhar da necessidade de especialização e sofisticação da nossa economia, ilustra a irresponsabilidade de quem não está à altura do seu tempo.