Esperamos que a crise se desvaneça rapidamente. E, com essa luz, aproveitando a saída anunciada de Mário Centeno, o primeiro-ministro faça uma profunda remodelação.
Os partidos à direita e à esquerda, anestesiados pela moléstia e ainda na primeira fase de desconfinamento deixam que o Bloco Central floresça, agora entre Marcelo e Costa.
Aproveitar a inovação e fomentar novos investimentos, públicos e privados, poderá ser um Plano Marshall português construído com a Europa, sem ter de esperar pela Europa.
A confiança é a chave do futuro. As cautelas que todos devemos adotar têm de ser conscientes, assumidas e lembradas. Nada será normal nos próximos meses.
O Governo tem de provar a sua valia, embora seis meses depois da tomada de posse e dois meses depois da crise se demonstre a escassa justificação de muitos dos seus titulares.