Portugal pode unir os nós górdios do mundo entre América do Norte e América Latina, Europa e África, e particularmente na bacia do Mediterrâneo. Ligar interesses e povos.
A responsabilidade é de todos os cidadãos nas escolhas políticas que fazem, na participação cívica e na exigência de resultados concretos através da indução de comportamentos coletivos.
Nunca como agora a CPLP demonstrou fazer tanto sentido. Os pedidos de adesão como observadores de países que nada teriam a ver com a organização demonstram-no.
Cada manifestação é um caso. E cada caso exige uma análise atenta ao que rodeia um protesto público. Em qualquer situação, contudo, não pode nem deve o poder político fechar os sentidos à raiz do problema.
Não permitir que os novos partidos falem dentro do plenário dá-lhes mais espaço para falarem fora, mas sem qualquer contraditório e acrescentando à sua eventual demagogia, a razão de ser vítima. Calar nunca é um bom princípio.
Privacidade e segurança são as faces do mesmo desafio. E constituem os dilemas dos tempos modernos na medida em que os cidadãos exigem ambas, mas não podem ser antagónicas.