Os segundos mandatos têm constituído uma desilusão face ao anterior, mesmo quando estes foram apreciados. Mas mais do que isso, estes desempenhos têm representado um retrocesso para o país.
O ensaio tem sido quase fulgurante. O Bloco apresenta-se ao PS como aquele que dará uma dimensão social-democrata ocupando um espaço outrora de centro do espectro político.
As eleições são um teste à credibilidade dos líderes, à estabilidade e vitalidade do sistema. Programas, teorias e propostas podem cair face a golpes publicitários sem conteúdo firme.
António Costa já mostrou ao que vai. No melhor espírito de impunidade, se a lei não interessar muda-se ou interpreta-se para além da respetiva letra. O PS não merece uma maioria absoluta.
A soberania não é um bem passível de transação, nem de negócio. Antes representa a manifestação de uma legitimação de um povo, que dispõe de uma vontade própria.
Repensar o Estado não significa, só por si, acabar ou criar novas entidades e emagrecer a máquina. É conferir dimensão, relevância e significado às instituições públicas.