A proclamação da igualdade não pode ser um mero enunciado negado por comportamentos individuais irresponsáveis. Esse é o nosso maior desafio, porque todas as vidas contam.
Em 2021 até pode haver vacina para travar o vírus, mas ainda não haverá um mecanismo de imunidade de grupo para as minorias, os perseguidos e as vítimas da violência e da estupidez humana.
A ideologia marcará muito pouco a campanha, que será uma luta feroz contra a abstenção e constituirá um desfilar de provocações ao atual titular. Felizmente será breve, pois o que importa é endireitar o país.
A burocracia europeia responde de forma eficaz aos que dela desdenham. Não reclama gratidão por cumprir o seu papel. Importa assim reconhecer que podemos confiar e contar com a solidariedade europeia quando necessário.
O PS parece preparar-se para a estratégia da vitimização no próximo semestre, para espalhar os fundos europeus e para tentar provocar eleições antecipadas em outubro do próximo ano, logo após as autárquicas.
Na corrida às vacinas todos se esforçam para mostrar a evolução da ciência, o primado do nacionalismo e a prontidão da resposta que vai pôr fim à SARS-CoV 2. Não vai. Mas, pelo menos, traz alguma esperança.