António Vasconcelos Moreira

Num debate promovido pela SEDES, os políticos Sérgio Sousa Pinto, do PS, e Adolfo Mesquita Nunes, do CDS, concordaram que a concentração de riqueza é um problema que tem de ser resolvido. E concordaram também que Portugal não empreendeu verdadeiramente a social-democracia da Escandinávia.

Realiza-se esta terça-feira a reunião com especialistas epidemiológicos na sede do Infarmed, em Lisboa, onde vão ser analisados os dados da evolução da pandemia da Covid-19.

Presidência da República já confirmou, em nota oficial, que o Marcelo Rebelo de Sousa testou positivo à Covid-19 esta segunda-feira à noite. Presidente está assintomático e cancelou a agenda para os próximos dias.

“Começa a existir uma polarização já não vocacionada para aquilo que me faz aderir a uma coisa, mas àquilo que me repele do lado de lá. Nesse combate começa a surgir a ideia de que o outro lado quer destruir-me e isto tem permitido o fim da decência face ao adversário”, disse o ex-vice do CDS.

Deputado socialista defende que a ineficácia da resposta dos partidos políticos do sistema aos desafios da globalização tem aberto o caminho para os movimentos populistas que defendem medidas protecionistas. “Não há aí nenhuma promessa realista de prosperidade e de bem-estar social; é tudo uma ilusão”, afirma Sérgio Sousa Pinto.

Esta semana deverá ficar marcada pela imposição de um novo confinamento geral em Portugal, depois de o Executivo ouvir os técnicos do Infarmed sobre a evolução da pandemia. A República volta aos mercados financeiros para se financiar e Ursula von der Leyen vem a Lisboa visitar o país no âmbito da Presidência portuguesa do Conselho da UE.