Ao mesmo tempo que se considera natural e desejável que os executivos sejam financeiramente recompensados, dos empregados em geral espera-se que sejam motivados pelo “salário emocional”. Nenhuma razão moral o justifica.
Mostrar sensibilidade social, sem adotar ações corretivas concretas, é “bonito” mas não resolve um problema humano grave, avolumado pela pandemia: a indignidade da vida de quem tem que se sustentar com salários minimalistas.
Um bom seguidor é corajoso para remar contra a maré quando necessário, desconfia de consensos fáceis e expressa opiniões honestas mesmo que colidam com as da maioria ou as do líder.
As desculpas no mundo empresarial, desportivo, mediático, social e político são muitas vezes um ‘mea culpa’ destinado a reparar danos, a restaurar a confiança ou a afastar as atenções de ações questionáveis.