São cada vez mais os indícios que levam a crer que a crise causada por esta pandemia pode não ser tão profunda quanto alguns temiam, ou como alguns indicadores económicos ainda sugerem.
Apesar do mercado acionista ser normalmente o que mais atenção atrai nestes momentos de incerteza, é para o mercado de crédito que devemos olhar nos próximos dias/semanas.
Por estranho que pareça, pelo menos nos mercados públicos, o sentimento da generalidade dos investidores não parece ser de euforia/ganância mas sim de receio/precaução.
Na década prestes a começar viveremos entre o ressurgimento da inflação, a fragilidade da economia chinesa e um aceleramento da revolução da mobilidade.
Por mais justificações que sejam apresentadas para explicar um conflito, a raiz de todas as tensões é sempre insatisfação económica, e a queda do preço do petróleo causa bastante ‘stress’ às economias da região.