O Estado parece ter como função essencial usar o seu vasto poder para extrair recursos à sociedade em geral, e encaminhá-los para um seleto mas vasto conjunto de grupos.
Dez anos depois do início da “Grande Recessão” é triste verificar que, por causa da incapacidade ou falta de vontade de sucessivos governos para reformarem o país, Portugal continua a não poder senão viver de crise em crise.
A polémica em torno da proposta bloquista conseguiu a proeza de simultaneamente ser um exemplo da artificialidade da discussão política em Portugal e da substância dos problemas da nossa democracia.
Pena que contribuir para a felicidade e realização de Pedro Santana Lopes não seja razão para votar nele, e que o “Aliança” não tenha mais nada para oferecer.
O regime russo visa preservar o poder e a fortuna pessoal de gente sem escrúpulos, que usou o Estado para enriquecer e continua a usá-lo para não perder o que conquistou.