Nunca a comunidade internacional teve tanta alavancagem sobre os talibãs como agora para os pressionar a distanciarem-se da Al Qaeda. A não o fazerem, o reconhecimento internacional ficará irremediavelmente comprometido.
A proatividade britânica no Pacífico não caiu bem no Pentágono. O secretário da Defesa dos EUA questionou abertamente o empenho britânico no Pacífico. “O Reino Unido pode ser mais útil noutras partes do mundo”.
O resultado da falta de esclarecimento das elites políticas e militares norte-americanas criou as condições para que prevalecessem os objetivos estratégicos dos talibãs, ganhadores em toda a linha, começando pela retirada das forças estrangeiras.
Portugal deve construir reputação em áreas de especialização. Selecionar nichos de intervenção onde o interesse nacional possa ser mais bem defendido, como, por exemplo, o “Diálogo para o Mediterrâneo”.
Se existem matérias que reúnem consenso na Academia, a interferência dos EUA em processos eleitorais é uma delas, independentemente das metodologias empregues nos muitos estudos existentes sobre o assunto.
É bom sublinhar que a NATO é um projeto geopolítico, e é nesses termos que deve ser vista e as suas ações interpretadas. É inútil tentar vê-la de outro modo.