Apesar de alguns alimentarem a ilusão da reversão dos acontecimentos na Ucrânia, os decisores sabem que a possibilidade de isso acontecer é extremamente remota.
A incapacidade de o governo preservar a unidade e a coesão entre os líderes militares e civis será fatal para a Ucrânia. Atenta a estes desenvolvimentos, Moscovo prepara-se para tirar vantagens.
Não se pode, por enquanto, descartar a possibilidade da brutalidade da ação militar israelita, que tanto dano tem causado na população civil palestiniana, vir ironicamente a criar condições para se discutir uma solução política para o conflito.
Contrariando o otimismo desmesurado criado por uma campanha de Comunicação Estratégica muito bem orquestrada, era claro para especialistas informados que aquela contraofensiva estava desde o início condenada ao insucesso.
A “nova história” da Ucrânia começou a ser desenvolvida no período pós-independência, assumindo contornos muitos especiais a partir do golpe de estado de 2014.