Não se pode, por enquanto, descartar a possibilidade da brutalidade da ação militar israelita, que tanto dano tem causado na população civil palestiniana, vir ironicamente a criar condições para se discutir uma solução política para o conflito.
Contrariando o otimismo desmesurado criado por uma campanha de Comunicação Estratégica muito bem orquestrada, era claro para especialistas informados que aquela contraofensiva estava desde o início condenada ao insucesso.
A “nova história” da Ucrânia começou a ser desenvolvida no período pós-independência, assumindo contornos muitos especiais a partir do golpe de estado de 2014.
Moscovo está ciente de que uma solução temporária só beneficia Kiev, permitindo-lhe recuperar forças e adiar a continuação do conflito para quando se encontrar em melhores condições.
Embora com atraso, ainda é tempo de os europeus pensarem seriamente numa nova arquitetura de segurança na Europa, que integre e concilie os legítimos interesses securitários de todos os atores.