Entretanto, a Rússia colocou armas nucleares táticas na Bielorrússia. Esse passo tem a ver com a possibilidade de a Polónia vir a pisar mais uma linha vermelha e invadir a Bielorrússia.
Goste-se ou não, não é à luz do Direito Internacional, da moral ou dos sentimentos de justiça ou injustiça que o resultado do conflito vai ser determinado.
É uma perigosa candura acreditar ser possível derrotar militarmente a Rússia, recorrendo apenas ao sangue, suor e lágrimas de Kiev, mesmo arrastando consigo a União Europeia.
Um estudo conclui que Washington tem preferido, desde o fim da Guerra Fria, empregar diretamente a força militar em vez de ameaças ou demonstrações de força, aumentando assim os níveis de hostilidade.
Para o bem e para o mal, o Ocidente tem de se habituar à “dura” ideia de não poder mais definir unilateralmente, e nos seus próprios termos e interesses, a agenda global, como o fez ao longo de séculos.